O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
A bancada gaúcha no Senado Federal votará dividida na eleição para a presidência da Casa, marcada para quarta-feira (1º), após a posse dos novos senadores. Os principais concorrentes ao cargo são o atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que é apoiado pelo governo Lula, e Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro.
Ainda no domingo, o senador Luis Carlos Heinze (PP) anunciou que votará em Marinho, a quem seu partido já havia fechado apoio.
Eleito em outubro, Hamilton Mourão (Republicanos) tomará posse nesta quarta e também deverá optar pelo potiguar, que tem suporte de seu partido e faz oposição a Lula. A coluna contatou Mourão por meio de sua assessoria, mas não obteve confirmação do voto até as 17h desta segunda-feira.
Por sua vez, Paulo Paim (PT) informou que seguirá a orientação partidária e votará em Pacheco.
No momento, o mineiro tem o apoio de mais partidos, mas a candidatura de Marinho cresceu nos últimos dias. A votação é secreta, com o uso de uma cédula que será depositada em uma urna.
Além de Pacheco e Marinho, Eduardo Girão (Podemos-CE) também é candidato, mas corre por fora na disputa.
Além de conduzir as sessões plenárias, o presidente do Senado é responsável por definir a pauta de votações do plenário. Ele também é o terceiro na linha sucessória da Presidência da República.
Equipe quase completa
Com a posse, nesta segunda-feira, do novo secretário estadual de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi, o time do governador Eduardo Leite está quase completo.
Falta apenas o secretário de Esportes, Danrlei de Deus (PSD), que assumirá o mandato de deputado federal na quarta-feira, participará da eleição da mesa da Câmara e, em seguida, pedirá licença do mandato.
Em seu lugar assumirá o ex-prefeito de Passo Fundo Luciano Azevedo, primeiro suplente, da bancada do PSD, que fez 77.249 votos - mais do que seis deputados titulares.