Sob o olhar das principais autoridades políticas do Rio Grande do Sul, o prefeito de São Borja, Eduardo Bonotto (PP), tomou posse nesta quinta-feira (8) como presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), entidade que representa as prefeituras gaúchas. Bonotto recebeu o cargo do ex-prefeito de Taquari Maneco Hassen (PT), em cerimônia no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.
— Nosso trabalho à frente da Famurs será de união e respeito, na defesa dos município, no bom debate e na busca de soluções para nossa sociedade — prometeu Bonotto, em seu primeiro discurso como presidente da entidade.
Cumprindo o segundo mandato como prefeito de São Borja, o político de 40 anos presidirá a Famurs até julho de 2022. Ele foi escolhido em uma eleição interna do PP, como parte do acordo entre os partidos com mais prefeitos eleitos no Estado em 2020.
No pronunciamento, Bonotto também indicou que pretende fortalecer a Escola Famurs, que promove a qualificação dos gestores municipais, e criar câmaras temáticas para discutir planos de desenvolvimento regional. Afirmou ainda que quer participar ativamente dos debates sobre as reformas administrativa e tributária, a revisão do pacto federativo e as privatizações.
— Quanto menos o poder público interferir na vida das pessoas, melhor para termos uma sociedade com liberdade, direitos, mas também com deveres, podendo produzir, gerar riqueza e empregos — afirmou o novo presidente.
Além de Bonotto e Hassen, discursaram no ato o governador Eduardo Leite, o presidente da Assembleia, Gabriel Souza, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, o chefe do Ministério Público, Marcelo Dornelles, o corregedor-geral do Tribunal de Contas, Marco Peixoto, e o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski.
Convencimento dos prefeitos
Em seu discurso na cerimônia de posse da nova gestão da Famurs, o governador Eduardo Leite disse que, se o governo do Estado decidisse privatizar a CEEE Distribuição há alguns anos, teria recebido uma proposta de cerca de R$ 1 bilhão pela companhia. A estatal foi vendida por R$ 100 mil pela Equatorial Energia.
Leite usou o caso como exemplo para pedir apoio à proposta de privatização da Corsan:
— Não precisamos esperar a Corsan virar uma nova CEEE para descobrirmos depois, com muita dor, que a companhia precisa ser privatizada.
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