O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Com os direitos políticos recuperados, o ex-deputado Gilmar Sossella (PDT) está sendo pressionado por correligionários e aliados políticos a concorrer à prefeitura de Tapejara, no norte do Rio Grande do Sul. Sossella já governou o município por dois mandatos consecutivos, entre 1997 e 2004, antes de se eleger deputado estadual três vezes.
À coluna, o ex-deputado admitiu que pode concorrer, mas disse que sua prioridade é costurar um acordo entre os partidos de oposição do município. Para isso, está disposto a abrir mão de liderar a chapa. Além do PDT, podem fazer parte da aliança PSB, PL, PT, PP e PTB.
— Fico muito feliz de ser lembrado por amigos, mas nossa prioridade, neste momento é unir as oposições. Estamos trabalhando para isso — afirmou Sossella.
Desde 2009, o município é governado pelo MDB. O atual prefeito, Vilmar Merotto, deve ser candidato à reeleição em novembro.
No início deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) trancou a ação penal contra Sossella, que respondia por concussão (exigir vantagem indevida em razão da função pública que exercia) e, com isso, ele recuperou seus direitos políticos.
O ex-deputado também obteve liminar garantindo o encerramento da ação penal-eleitoral em que foi condenado pelo TSE, sob a acusação de coagir servidores da Assembleia a comprar convites no valor de R$ 2,5 mil para um jantar de apoio à própria candidatura nas eleições de 2014. Ele sempre negou as acusações.
Mesmo com as decisões judiciais favoráveis, Sossella não conseguiu obter a validação dos votos que recebeu nas eleições de 2018 e, por isso, está sem mandato.
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