
O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Dedicado a analisar o planejamento das redes de ensino para a retomada das aulas presenciais, um estudo técnico concluiu que a maioria delas sabe quais são os grupos de estudantes mais vulneráveis e com maior propensão a deixar a escola em razão da pandemia. Ainda assim, são raras as secretarias com ações consolidadas no tema e que assumem o protagonismo na busca ativa dos alunos para o retorno às escolas.
O levantamento, produzido pelo Comitê Técnico de Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB), que é ligado aos Tribunais de Contas do país, e pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), ouviu gestores de 20 redes de ensino do país (16 municipais e quatro estaduais).
Além do enfrentamento à evasão escolar, que é uma das preocupações dos educadores, estão entre os temas abordados no estudo a adoção de protocolos sanitários pelas redes de ensino, as ações para lidar com o impacto emocional causado pela pandemia e o diagnóstico quanto à defasagem pedagógica dos estudantes.
— Diante da extensão da pandemia, sentimos necessidade de voltar ao tema. A intenção é compartilhar casos reais, que mostram os pontos fortes de cada rede de ensino e os aspectos em que encontram mais dificuldade para avançar. Eles ilustram bem a diversidade de estratégias e níveis de planejamento encontrados no País — afirma o presidente do CTE-IRB e conselheiro do TCE gaúcho, Cezar Miola.
A íntegra do estudo será apresentada nesta sexta-feira (28), às 14h30min, em um webinário transmitido pelo Youtube.
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