O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
Sem acordo para que o projeto que muda as alíquotas previdenciárias de servidores militares fosse incluído na ordem de votações da próxima semana, os articuladores do governo Eduardo Leite devem encaminhar pedido de regime de urgência para o projeto.
Como não houve perspectiva de apoio da oposição, o líder do governo na Assembleia, Frederico Antunes (PP), evitou levar o assunto à reunião de líderes desta terça-feira (3).
Mais cedo, em café da manhã com os líderes de bancadas governistas e com deputados da base que integram a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Frederico sentiu que há disposição dos aliados em votar o texto, após liminar do Supremo Tribunal Federal que autorizou o desconto maior de brigadianos e bombeiros.
Em reunião nesta quarta (4), às 9h, o líder do governo, o governador e o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, devem bater o martelo sobre quando pedirão a urgência do texto. A tendência é de que seja ainda neste mês, para que a votação ocorra até o final de abril.
Veto mantido
Os deputados estaduais acataram nesta terça, por 35 votos a nove, o veto do governador Eduardo Leite ao projeto de lei do deputado Sebastião Melo (MDB) que permitia o pagamento do IPVA atrasado no momento da blitz, para evitar o recolhimento do veículo.
Antes da votação, o líder do governo, Frederico Antunes (PP), anunciou que o Piratini encaminhará um novo texto, contemplando a ideia, com ajustes técnicos.
— Se o governo quiser mandar uma nova lei, manda. Se não quiser, não manda. O que eu quero é que ele coloque em prática – disse Melo.