Fracassada a tentativa de acabar com a exigência de plebiscito para a privatização da CEEE, da Sulgás e da CRM, o governo gaúcho negocia com o governo federal uma brecha para aderir ao regime de recuperação fiscal sem vender estatais.
Um dos caminhos é convencer a Secretaria do Tesouro Nacional a aceitar "outros ativos" como garantia para a tomada de futuros empréstimos. Entre eles, estão imóveis de propriedade do Estado e até créditos inscritos na dívida ativa.
Há três saídas para atenuar as dificuldades financeiras do Estado – uma mais difícil do que a outra. A saber:
1. A economia voltar a crescer.
2. A União atenuar as exigências para a adesão ao regime de recuperação fiscal.
3. A entrada de dinheiro novo no Tesouro, por meio de empréstimo com aval da União.