Na quinta-feira, Nílson Souza, meu melhor amigo, deixou a redação de ZH. Discreto como é, não quis festa nem discursos de despedida. Pediu que não fizéssemos nada e justificou que sairia silenciosamente, da mesma forma que entrou, há mais de 30 anos. Não mandou o e-mail que em geral pessoas mandam no último dia. Fui a primeira pessoa a quem contou sobre a saída, mas pediu que não comentasse. Nos últimos dias, falamos de seus planos para ocupar o tempo, mas não serei eu a "furar" o que ainda é segredo.
Crônica de domingo
Amigo é coisa para se guardar
Nílson Souza deixou a redação ZH depois de mais de 30 anos, e eu não consegui me despedir porque não sei dizer adeus
Rosane de Oliveira
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