
O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
Fora do país desde 2023, o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) retorna ao Rio Grande do Sul em maio, com a intenção de mergulhar nas articulações políticas para a eleição de 2026. Antes, Onyx deve se encontrar no mês que vem com o ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília.
Após a derrota para Eduardo Leite no segundo turno em 2022, Onyx planejava concorrer novamente ao Piratini. No entanto, tem sido aconselhado a considerar uma candidatura ao Senado ou a deputado federal.
Por enquanto, o ex-ministro tem se dedicado à produção de vídeos com críticas aos governos Lula e Leite nas redes sociais.
No ano passado, durante as eleições municipais, Onyx percorreu o Estado para apoiar aliados que concorreram em mais de 40 cidades.
Sem conversas
Filho de Onyx, o deputado estadual Rodrigo Lorenzoni diz que ainda não há definição sobre a candidatura do pai em 2026. Rodrigo reclama da falta de discussão no PL sobre a eleição estadual.
O deputado reconhece que a candidatura de Luciano Zucco ao Piratini encontra eco nas bases do partido, mas diz que o mesmo não ocorre com a pretensão de Giovani Cherini de disputar o Senado.
— Sou líder da bancada e nunca fui perguntado sobre 2026 — afirma Rodrigo.
Além de Zucco e Onyx, Rodrigo menciona o ex-deputado Sérgio Turra como opção do PL para disputar um cargo majoritário.