
Reduziu a média de reclamações sobre o gosto e o cheiro ruins na água de Porto Alegre, segundo o Dmae. Com base nas reclamações recebidas pelo telefone 156, foram 18 registros em 29 dias, média de 0,62 protocolos diários (entre 10 de março e 7 de abril). Entre fevereiro e março, a média chegou a 1,42 protocolos/dia.
Em março, o Dmae retomou o uso de carvão ativado pela primeira vez em 13 anos para amenizar essa sensação. A ação ficou restrita aos sistemas São João e Moinhos de Vento, considerados os mais críticos porque têm pontos de captação localizados muito próximos ao rio Gravataí, o manancial mais afetado pela estiagem.
Esses dois complexos atendem 56 bairros e localidades de Porto Alegre, entre eles Moinhos de Vento, Centro Histórico, Menino Deus, Azenha e Petrópolis. Cerca de 650 mil consumidores recebem água desses dois sistemas.
O processo de carvão ativado foi suspenso em 20 de março. Entre os dias 26 de março e esta segunda-feira (7), não foram registradas reclamações.
A exceção foi no dia 2, que teve dois registros de turbidez feitos em áreas que ficaram sem água devido ao temporal da semana passada. O Dmae considera a coloração normal após a retomada do abastecimento.