Em janeiro de 2010, na Porto Príncipe destroçada pelo terremoto que matara 300 mil pessoas, um líder comunitário de Cité Soleil nos levou até sua casa, no coração da favela mais perigosa do Haiti. Eu, o cinegrafista Fernando Rech, da RBS TV, o colega de O Globo, Gilberto Scofield, nosso intérprete haitiano e o motorista dominicano caminhamos por vielas a passos rápidos, diante do olhar desconfiado dos vizinhos. Chegamos a um casebre construído em adobe e com teto de zinco. Conversamos, com portas e janelas trancadas, no interior. Foi só então que entendemos a razão da correria daquele homem, na faixa dos 50 anos, e a razão de ele não quer nos conceder entrevista do lado de fora da casa.
Caribe
As gangues estão na origem de todos os males no Haiti
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Rodrigo Lopes
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