Todo general sabe que é fácil começar uma guerra. O difícil é terminá-la. Que o digam os Estados Unidos, até hoje envolvidos no Afeganistão e no Iraque. Ou se acaba com a guerra em uma mesa de negociações — e, mesmo assim ressentimentos permanecem, com ensina o século 20 — ou se finaliza com um canetaço unilateral. Donald Trump escolheu a segunda opção ao anunciar a retirada de suas tropas da fronteira entre Síria e Turquia. Fez isso por dinheiro — é mais vantajoso fazer com que aliados se encarreguem de seus problemas, de preferência comprando armas americanas, do que encarar os custos políticos e a gastança de uma operação no terreno.
Geopolítica
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Socorro aos aliados americanos pode não vir quando for preciso
Rodrigo Lopes
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