Minhas duas experiências na Síria, em intervalo de poucos dias, em julho e agosto de 2006, foram muito rápidas, incapazes de me fazer consolidar uma visão aprofundada in loco daquele país. No auge da guerra de 30 dias entre Israel e o Hezbollah, o país dominado pelo clã dos Assad vivia tempos de relativa paz, era rota de passagem para entrar e sair do Líbano. Ainda que em passagens muito rápidas, guardo lembranças de uma das noites em Damasco, em um decadente hotel Sheraton, queda famosa rede internacional tinha apenas o nome. Militares com fuzis à mostra na recepção e detectores de metais nas portas – algo comum em qualquer grande hotel do Oriente Médio – eram o de menos.
Diários do Mundo
O que virá depois de Aleppo
Nos quatro anos de batalhas, provavelmente a cidade síria tenha sido uma das mais devastadas desde a II Guerra Mundial