Goleada de 8 a 0, em ritmo de treino sem intensidade. Poucas vezes na minha vida vi tanta diferença entre um time e outro quanto na noite desta quinta-feira (6), com o pobre Aragua, da Venezuela. O Grêmio sobrou de todas as formas.
Com 20 minutos de primeiro tempo, já estava 4 a 0. Virou em seis, e no segundo tempo só mais dois porque não interessava mais atacar, correndo risco de alguma lesão. Apenas dois gols, ao natural.
O que gostei de ver é que Tiago Nunes promoveu a entrada de muitos jogadores da base. As contratações feitas no ano passado deram péssimo resultado. Alguns jogadores já foram dispensados e estão em outros clubes. Mas ainda tem outros que são utilizados com frequência, nada acrescentam tecnicamente e travam o progresso da gurizada.
Os jovens formados nas categorias de base precisam de oportunidades para buscar confirmação. Tiago Nunes parece ter se dado conta desta necessidade e começou a fazer testes.
Nas primeiras etapas da Libertadores, já se vê muito time ridículo. Na Sul-Americana, é pior ainda o quadro. Tudo porque a Conmebol resolveu inchar suas competições, o que faz com que, nas primeiras fases, tenhamos times muito fracos, como foi o caso do Aragua.
Agora é o final de semana. Que Grêmio e Inter se preparem bem, porque com a dupla Ca-Ju o furo é mais embaixo. Ano passado, o Grêmio ganhou por 2 a 0 no Centenário e achou que era campeão. Levou um chocolate na Arena e quase perdeu o título. O Juventude tem vantagem sobre o Inter e é time de Série A. Final de semana empolgante — pelo futebol e pela homenagem que vamos prestar a todas as mães.