Renato e Romildo prometem mudanças. Fora de campo, mudará o preparador físico, e o clube voltará a ter diretor-executivo. Não há muito tempo, mas é o que precisa.
No time, falta um goleiro. Alguém como Marcelo Grohe, que o Grêmio deixou sair, que gerava tranquilidade para os companheiros e para a torcida. Precisa de um volante forte, viril e, de preferência, que saiba jogar.
Precisa de um armador, porque Jean Pyerre não responde. Precisa de alguém melhor do que o Alisson, cujo resumo das suas atuações sempre é menos do que o time precisa. Também um centroavante. Diego Souza é um veterano, que resolve quando a bola chega nele. Mas faz tempo que ela não chega. E Churín tem muita dificuldade técnica.
O meio-campo do Grêmio é quase uma calamidade técnica. E o time ainda precisa de mais um atacante de lado. Guilherme Azevedo e Ferreirinha são grandes promessas, mas, como foram pouco utilizados até aqui, não se sabe medir com exatidão o tipo de resposta que o time terá.
Claro que o Grêmio já está trabalhando nestas reformulações. Vai trocar e contratar com as competições andando. Vêm aí alterações importantes, e elas não devem demorar muito. Jogadores de qualidade são as promessas da direção do clube. A temporada de 2020 tem o título do Gauchão e muitas dificuldades — o pior ano sob o comando de Renato Portaluppi.