O grande respeito ganho por Romildo Bolzan junto ao futebol brasileiro está mais do que nos seus títulos e nas suas gestões superavitárias, algo muito incomum no futebol brasileiro. O presidente do Grêmio tem sabido se posicionar diante das dificuldades e, quase sempre, se sai muito bem.
Suas declarações depois do Gre-Nal, admitindo pensar em colocar time de transição, estavam diante do sentimento de prejuízo que teve no clássico. Não importa se com ou sem razão, este era seu sentimento de revolta naquele momento. Nada mais natural. É do jogo, e como é do jogo. Logo depois se deu conta e reafirmou time titular nos próximos jogos.
O Tricolor convive todos os anos com a Libertadores. Faz grandes campanhas, é o clube brasileiro com mais títulos e sempre entra com chance de ganhar. Como não se tem certeza de conquista da Copa do Brasil, não dá para perder a chance de vaga na Libertadores via Brasileirão.
Romildo é destes estadistas que sabem o que é importante para sua comunidade futebolística. Imagina o pior.
O Grêmio não tem vaga via Brasileirão e perde a Copa do Brasil. Não dá para arriscar.