Mais do que os quatro resultados desastrados deste final de linha, Guto perdeu a mão. Seu time não jogava mais futebol. Lembram do jogo contra o América-MG, ou contra o Brasil-Pel, ou mesmo o enfrentamento contra o Criciúma?
Em todos estes casos foram vitórias. Mas, se forçarmos a lembrança, veremos que o desempenho, mesmo nestes casos, foi insuficiente. O Inter ganhou sempre pelas individualidades.
Depois vieram os jogos sem resultado. Faltou argumento para defender o treinador. Se joga pouco e não ganha, se o grupo de jogadores é superior aos dos adversários, se as condições de trabalho são muito melhores, não existe outra solução que não seja a demissão do técnico.
Parece que uma fada madrinha visitou o Beira-Rio e roubou a poção mágica que fazia o Inter jogar e que lhe deu a tranquilidade de voltar a Série A. O Inter já voltou, faz tempo, falta apenas a assinatura do contrato.
Com um empate na terça feira, em Barueri, contra o Oeste, o cartório aceita a assinatura e reconhece firma.