A faceta mais angustiante do julgamento da Kiss é a ausência de um bandido, um vilão, alguém que personifique o mal. Não estou dizendo que os réus são inocentes, longe disso. Até porque, vamos combinar, não são apenas pessoas más que podem causar o mal. Qualquer um pode fazer o mal – ainda que sem querer – e, numa sociedade civilizada, assumir as consequências dos próprios atos é uma obrigação de todos, não só dos malvados. Assim é a vida.
Dor no tribunal
Opinião
Caso Kiss: a angústia de um julgamento sem vilões de gibi
Não são apenas pessoas más que podem causar o mal
Paulo Germano
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