Recupero texto antigo para, em homenagem às vítimas da monstruosidade ocorrida nos EUA, refletirmos sobre ela. Só assim, de alguma maneira, as mortes não terão ocorrido em vão. Conversemos em todos os níveis, das escolas aos estádios de futebol. É preciso mexer na cultura reacionária que insiste em fazer o que é próprio dos reacionários - reagir à evolução. Mas NÃO LAMENTO dizer a esses mistos de dinossauros e abutres: a evolução chegou para seguir adiante. Não adianta o esperneio das baratas. Escrevi dois livros ambientados no meu clube do coração, o Grêmio - "Coligay - Tricolor e de todas as cores" e "Somos azuis, pretos e brancos". São trabalhos que falam sobre pluralidade e respeito às diferenças, com belas e edificantes histórias na instituição onde cresci, sempre ao lado do meu pai, com seus valores evoluídos sobre diversidade. Na ocasião em que publiquei este artigo, eu havia escrito apenas o "Coligay". Por motivos que você entenderá a seguir, esse livro, de que tanto me orgulho, fez eu sentir, pela primeira vez na vida, a crueldade da homofobia.
Chega de incompreensão
Vamos refletir sobre preconceitos em geral e homofobia em especial?
Colunista recupera artigo antigo para pedir um basta ao ódio. Que o atentado de Orlando sirva como sinal de alerta sobre atraso e segregação
Léo Gerchmann
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