Você não precisa pegar um avião, nem mesmo fazer uma mala, para conhecer culturas diferentes. Basta deslocar-se para outra casa, de amigos, colegas de escola ou trabalho, de parentes da família estendida ou vizinhos. Na minha infância, fui visitante contumaz de casas alheias. Ficava impressionada pelas diferenças culinárias, olfativas, arquitetônicas, pela linguagem e hábitos próprios daquela gente que não era a minha. Aprendi que entra-se numa casa alheia com o mesmo espírito curioso das viagens. É preciso tentar entender os hábitos dos nativos, estar atento a seus protocolos para não cometer nenhuma gafe e pronto para deixar-se questionar pela diferença. Nessas primeiras experiências, as mais emocionantes porque podia fazê-las sozinha mesmo sendo criança, aprendi alguns macetes, que aqui compartilho com o leitor.
Artigo
Viajantes domésticos
Colunista escreve quinzenalmente no caderno Vida
Diana Corso