No ano passado, estive na Feira do Livro apenas uma vez, para abraçar um afilhado que o destino colocou no meu caminho. O menino era filho de um vizinho de rua e passou parte da infância frequentando minha casa. Na época, como eu ainda cursava Educação Física, tinha energia e imaginação sobrando para voltar à infância de vez em quando. Jogava futebol com o garoto, inventava brincadeiras e, com frequência, o levava para passear. Perdemo-nos por mais de duas décadas. Aí recebi o convite para o lançamento de uma coletânea de textos escritos por quatro profissionais da psicanálise. Meu afilhado era um dos autores. Quando o jovem psicoterapeuta me viu na fila de autógrafos, levantou-se, abraçou-me e disse:
Feira
No país das maravilhas
Leia a coluna publicada em ZH nesta segunda-feira
Nílson Souza
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