Se hoje há um discurso que rompe a polarização, é o de que o Brasil tem condições de se beneficiar com o "crescimento verde" graças a sua matriz energética limpa e à abundância de recursos naturais para explorar muitas fontes e se apresentar ao mundo como uma solução. Caso isso se concretize, o país deve ser grato ao inglês John Elkington, que criou boa parte dos conceitos que formam a base do desenvolvimento sustentável e os amarrou no chamado "tripé da sustentabilidade", formado por aspectos econômicos, sociais e ambientais, base também do ESG (governança corporativa, social e ambiental). A coluna ouviu Elkington na quinta-feira passada, pouco antes de sua palestra no South Summit e depois da nova tempestade que ainda deixa gaúchos sem luz, que acabou virando um símbolo da mudança climática que é preciso frear. Na conversa informal que antecedeu a entrevista, comentou que havia começado a cursar Economia, mas desistiu. A coluna quis saber se não seria muita intromissão perguntar o motivo, e ouviu a resposta típica de um inventor:
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Análise
"Não há alternativa: é preciso ter sustentabilidade e fazer isso bem", diz britânico que criou o conceito
John Elkington definiu que um negócio precisa ser sustentável dos pontos de vista econômico, social e ambiental; vê avanços mas avalia que só novos líderes podem salvar o planeta
Marta Sfredo
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