Um negócio que começou discreto acumula cerca de R$ 14 milhões em investimento e planeja expansão. A marca de chocolate Divine (pronuncia-se como se escreve) nasceu em 2011, em Encantado. Os pais de Fabiana Turatti tinham fábrica de sorvete e queriam que os filhos desenvolvessem outro negócio. O chocolate foi escolhido por familiaridade – é um dos insumos mais usados em sorvetes, especialmente na cobertura.
Desde o começo, a opção foi produzir com qualidade e não disputar mercado com as gigantes. A marca não usa soro
de leite nem gordura hidrogenada, que abundam nas marcas mais populares. O investimento inicial foi
de R$ 2 milhões e, dois anos depois, vieram mais
R$ 12 milhões para a construção da fábrica.
Agora com 120 funcionários, a Divine já exporta para Uruguai (há um ano) e Argentina (há um mês). Fabiana relata que a venda para o Exterior começou com apoio da Agência de Promoção de Exportações (Apex) há 3 anos. Também há foco na alimentação funcional. Toda a produção é livre de glúten, exitem linhas zero açúcar e zero lactose, além da premium, com 70% a 85% de cacau.
– Participamos de feiras sem perspectiva imediata de negócios. Neste ano, estivemos na Alemanha e vamos a Dubai. Levamos o produto sem compromisso, para ver o que acontece. Com vendas na Região Sul, São Paulo, Rio e Acre, a Divine planeja estar presente em todo o país até 2021. É para isso que já estuda projeto de ampliação da capacidade atual de 9 toneladas diárias, ainda em fase de projeto. Qual o segredo, afinal?
– A qualidade. Quem prova, fideliza – diz Fabiana.