Nem a maior crise da história do Facebook, que provocou perdas bilionárias em valor de mercado (preço multiplicado pela quantidade de ações) abalou os resultados reais da empresa. Na ponta do lápis, a companhia fundada por Mark Zuckerberg superou expectativas do mercado no primeiro trimestre.
Faturou US$ 11,97 bilhões (R$ 41,66 bilhões), aumento de 50% em relação ao mesmo período de 2017. A projeção média era um pouco menor, de US$ 11,4 bilhões. O salto do lucro – um problema nos tempos iniciais da rede, quando não se sabia como a empresa faria dinheiro – foi ainda maior, de 63%.
O resultado foi de US$ 4,99 bilhões (R$ 17,45 bilhões) , ante US$ 3,06 bilhões nos primeiros três meses de 2017. Apesar da alta de 9% nas ações registrada ontem depois da divulgação do balanço, o Facebook ainda acumula perda de 9,5% do valor de seus papéis neste ano. Em valores atuais, significa redução ao redor de US$ 50 bilhões. O tombo foi causado pelo vazamento de dados de 87 milhões de usuários para a Cambridge Analytica.