Foi o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), que deu a senha e resumiu a ópera: "É proibido gastar". A frase é paradoxal: um administrador não é eleito para colocar uma pedra sobre o cofre, mas para aplicar, da maneira mais eficiente e democrática, os parcos recursos provenientes dos tributos dos cidadãos. Com diferentes frases e gestos, outros prefeitos deram o tom da nova fase da gestão municipal: o compromisso com a responsabilidade fiscal. Em muitos casos, não se trata de escolha ou convicção, mas de imposição das circunstâncias.
Recursos escassos
Prefeitos tomam posse sob a nova responsabilidade fiscal imposta
A preocupação com pé no freio nas despesas marcou discursos de eleitos, mas será a prática dos próximos quatro anos que pode fazer diferença
Marta Sfredo
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