
Já se foi o tempo que os brasileiros se deliciavam na Argentina com o vinho, as saborosas carnes e o doce de leite. A economia do país mostrou sinais de recuperação nos últimos meses após fortes medidas adotadas pelo Governo.
Na rádio local, em nosso deslocamento de táxi pela cidade de Mendoza, palco de Godoy Cruz x Grêmio, pela Copa Sul-Americana, a pauta do programa era a redução no preço de produtos nos supermercados. O taxista, assim como o gerente do hotel, comemoravam a queda da inflação. Mas afinal, para o turista, o que está barato para comprar? A resposta é quase nada.
Os vinhos tiveram aumento, mas ainda oferecem boa possibilidade de compra, especialmente pela diversidade do produto. Comida é algo que ficou mais caro. Estive em La Plata e Buenos Aires no ano passado e já percebi um aumento significativo em 2025. O tradicional bife de chorizo, por exemplo, acompanhado de batatas fritas, custa em média R$ 90.
Claro que Mendoza é uma cidade turística e isso pode ter forte influência nos preços. Aliás, a cidade que é referência na produção de vinhos, recebe milhares de brasileiros que caminham nas belas ruas da cidade.
Os argentinos aos poucos recuperam o poder de compra e melhoram uma condição econômica que esteve devastada nos anos de 2022 e 2023.