O Inter não mudará o comando técnico porque domingo (21) tem Gre-Nal. Sim, um clássico, um dos maiores do Brasil, mas que neste momento vale três pontos, nada mais do que isso. Já disse Ildo Meneghetti que "Gre-Nal é Gre-Nal". E isso é fato. Mas o Colorado precisa considerar que o que virá depois do clássico é muito mais importante. O mundo ou temporada não vão terminar no domingo.
Na Venezuela, o Inter jogará por classificação na Libertadores e depois terá de reverter uma desvantagem de 2 a 0 na Copa do Brasil. Seguir nas copas e garantir mais dinheiro é mais relevante do que os pontos do Gre-Nal e o Inter só conseguirá isso se mudar o comando técnico.
Mesmo em semana de Gre-Nal, faço uma distinção sobre 2015. Naquela oportunidade, o presidente Vitorio Piffero demitiu Diego Aguirre sem uma razão lógica e com discurso de criar um fato novo. Foi surpreendente, tendo em vista que o time só foi eliminado na semifinal da Libertadores.
Agora, o surpreendente é Mano Menezes não ser demitido, diante de tantos fracassos na temporada. Vale lembrar que o Inter não foi finalista do Gauchão, foi derrotado pelo CSA, venceu o Metropolitanos nos acréscimos e acumula três derrotas seguidas no Brasileirão. Com dois chutes no gol dos reservas do América-MG, o Inter mostrou mais uma vez não ter desempenho ou repertório para melhorar sem que seja feita alguma mudança.
O Inter, aliás, precisa identificar o que julga ser mais importante. Seguir nas copas ou focar no Brasileirão e nos mágicos 45 pontos?