Sabe aquela música que toca em casamento que o refrão diz que "nunca mais eu vou dormir, nunca mais eu vou dormir! Michael Douglas!"? Poderia ser meu hino agora (abro parêntese para dizer que a canção se refere a uma droga chamada MD, e você vai descobrir na próxima frase que não é disso que estou falando). Bom, existe agora um menino que completou no último domingo uma semana. Não é nada diferente do(a) pimpolho(a) que vocês, pais e mães, já colocaram no mundo. Ele precisa de leite e sono.
Finalmente entendi as aulas de biologia sobre mamíferos. O atraque na teta é quase desesperador. E o cocô que já começou a vir é desproporcional aos 51 centímetros dele. Não quero nem imaginar essa regra de três com os meus 169 cm (mesma altura do Messi, para você ter uma noção. E um centímetro a mais do que a Beyoncé sem salto alto).
Esse pacotinho que só bebe, faz número 2, dorme, arrota e larga puns sabor coisa-querida tem algo que a NASA e a antiga União Soviética não descobriram em seus estudos na Guerra Fria. Um bebê recém-nascido tem algo mágico.
Todo mundo quer ver, segurar, amigos e amigas choram, pedem fotos, vídeos, meu Instagram bate recorde de curtidas e audiência, e os avós andam de babador.
Eu pensei que aquilo que senti pela mocinha da 4ª série era amor (a mesma que me ensinou rejeição). Pensei errado, você sabe. Amor é algo de 51 centímetros e 3,5 quilos.
No meu caso, até a palavra mudou. Não é mais amor. É Federico.