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A lista de tarefas com a qual Gustavo Quinteros saiu do clássico é grande. Tanto que o argentino mostrou conformismo com as dificuldades que tendem a surgir na luta pelo título gaúcho.
Há aposta alta dele em Cuellar. Ele seria o camisa 5 que estancaria problemas defensivos no meio, algo recorrente de 2024 e que se repetiu contra Juventude e Inter, os dois únicos a atacar o Grêmio nesta largada de ano. Cuellar também seria o volante da construção.
Há muitos parafusos a serem apertados. Os extremas não se completam. Amuzu veio para assumir o lado esquerdo, que terá a partir desta semana um lateral, enfim, com a chegada de Lucas Esteves. Na direita, porém, segue o drama de 2024. Pavón falhou na frente e foi esporádico no auxílio a João Pedro, que mais uma vez padeceu com um atacante em cima dele. O pedido "urgente" de Quinteros por um zagueiro ficou explicado no campo. Nenhum dos atuais tem velocidade de recomposição e saída de bola limpa.
O Gre-Nal também colocou interrogação na cabeça de Cristaldo. Será que ele consegue ser a figura central do time, como imaginou o técnico? Não vejo Cristaldo com essa característica. São muitas peças a serem ajustadas, é verdade. Mas também é fato que isso amplia o lastro de crescimento.
O ano está apenas começando, embora o Gauchão Fifa dê peso aos primeiros meses do ano, como se eles fossem os últimos. Nas entrelinhas, Quinteros deixa nas entrelinhas que detectou essa armadilha.