Foi com tensão, nervosismo, com a bola ficando quente e foi até com susto. Mas o Grêmio bateu o Atlético-GO por 3 a 1, de virada, e se afastou do Z-4. O risco de rebaixamento, que seria gigante em caso de tropeço, foi empurrado para mais longe.
Ele está ali, espiando da esquina, o que exigirá do Grêmio mostrar bem mais contra Fluminense e Palmeiras. Ou faz isso, ou teremos, dia 20 de novembro, contra o Juventude, outra jornada nervosa como a deste sábado.
O torcedor, sensível ao momento, atendeu ao chamado e compareceu. Foram 37 mil pessoas. Mas ele também deu seu recado. As vaias a Renato, quando seu nome foi anunciado no sistema de som, mostraram que uma porção significativa dos gremistas na Arena estão insatisfeitos com o técnico e o rendimento do time.
Isso foi antes de a bola rolar. Com ela rolando, o jogo mostrou um resumo do Grêmio neste 2024 de dificuldades dentro e fora de campo. O Atlético-GO é o lanterna do Brasileirão, tem o pior ataque e a pior defesa do campeonato.
Mas, mesmo com suas limitações, fez um jogo maduro na Arena, jogou em alguns momentos com autoridade. Saiu na frente, em pênalti originado em uma vacilação de Ely seguida de erros de Marchesín e Jemerson.
No segundo tempo, quando estava 2 a 1, aproveitou-se que o Grêmio recuou e criou chances. Uma delas que remeteu ao gol sofrido no Gre-Nal, com a bola passando de pé em pé e finalizada por Luís Fernando, para fora.
Esse foi o maior susto, mas teve outros. Para sorte do Grêmio, o Atlético-GO mostrou porque está virtualmente rebaixado. Para felicidade do Grêmio, Braithwaite foi desequilibrante e participou da jogada de dois gols, saindo da área para construir.
Soteldo esteve insinuante, quando teve a bola, partiu para cima, entortou os marcadores. Aravena é boa descoberta. Foram essas individualidades que decidiram a favor. Porém, é preciso mais, rapidamente, para garantir logo o número mágico de 45 pontos e começar a pensar no Ano-Novo.
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