A atuação nos 90 minutos foi mediana, no máximo. Nos pênaltis, terrível. A soma disso tudo acarretou na eliminação na Copa do Brasil em um confronto contra um adversário muito palatável e que preservou alguns titulares na decisão.
A conta do jogo de ida, quando ficou 40 minutos com um jogador a mais, chegou a Curitiba. A rigor, em poucos momentos, o Grêmio foi superior ao Corinthians nesses mais de 200 minutos de confronto.
O jogo do Couto Pereira exigiu construção, controle e domínio técnico. O que veio em lampejos de Soteldo enquanto ele teve fôlego e em algumas investidas de Cristaldo.
Os paulistas, quando atacaram, encontraram espaços e foram até mais perigosos. Pedro Henrique perdeu gol no começo do segundo tempo sozinho na área, por exemplo. Depois, Cacá obrigou Marchesín a boa defesa e, não fosse Ely, o rebote teria parado na rede.
Na segunda metade, Renato abriu mão de um dos zagueiros e mandou a campo Diego Costa. Deixou o time mais exposto, mas com pouco efeito ofensivo e alguns sustos.
Garro, chamado já pensando nos pênaltis, encontrou espaços, levou perigo em um chute e acionou Matheus Araújo. Livre na área, ele perdeu o gol.
Vieram depois desse lance os pênaltis e um desfecho bisonho do Grêmio. Bateu quatro pênaltis e fez um. Edenilson e Pavon nem no gol mandaram a bola. O Corinthians precisou fazer apenas três cobranças para avançar e festejar.
Não era para menos. Atolado no Z-4, em crise, teve uma golfada de alegria. Em um confronto entre dois times muito iguais, a equipe paulista levou a melhor. E deixou claro ao Grêmio de que sua luta será dura e exigirá estado de alerta constante.