Em fevereiro, quando foi à Europa negociar a contratação de Valencia e a antecipação da chegada de Aránguiz, o presidente Alessandro Barcellos esticou viagem até Genebra. Foi encontrar o Shakhtar, de passagem pela Suíça antes de encarar o Rennes-FRA, pela Liga Europa.
O objetivo da parada de Alessandro Barcellos era apresentar oferta para ficar em definitivo com Vitão. Barcellos se reuniu com o diretor esportivo do clube ucraniano, apresentou seu plano de negócio e saiu de lá sem qualquer perspectiva de apresentar uma proposta.
Os ucranianos mostravam convicção de que a suspensão dos contratos dos seus jogadores estrangeiros cairia na metade do ano, e os direitos sobre o futuro do zagueiro voltariam para seu controle. A ideia do Shakhtar era, na metade do ano, recuperar parte do prejuízo, vendendo-o na Europa.
Porém, a recusa dos ucranianos ganhou matizes de gol contra há duas semanas. A Fifa manteve a suspensão dos contratos dos jogadores estrangeiros vinculados a clubes ucranianos e russos quando se iniciou o conflito, em fevereiro de 2022.
O congelamento vale por mais um ano. No caso de Vitão, a medida abre caminho para que fique em definitivo no Inter. Seu vínculo com o Shakhtar termina na metade de 2024.
Ou seja, o Inter, definindo sua renovação por mais um ano, poderá já estabelecer no novo acordo uma prorrogação automática, já que ele ficará livre. As tratativas com o zagueiro estão em andamento e contemplam essa possiblidade de permanecer em definitivo.