
Pela primeira vez na história da instituição, o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS) fez, no início desta semana, a captação de tecido ósseo. A coleta só é possível quando a família de um paciente com morte encefálica autoriza a doação.
O procedimento possibilita transplantes que ajudam em tratamentos de acidentes com perdas ósseas ou deformidades e pode ser utilizado em em cirurgias ortopédicas, odontológicas e de coluna. A ação é importante porque pode evitar amputações, devolver a qualidade de vida a pacientes e reduzir o risco de o organismo rejeitar próteses.
Após a coleta, o tecido doado é encaminhado ao Banco de Tecidos Musculoesqueléticos do Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo, onde pode ficar armazenado por até cinco anos para uso em transplantes. A ação foi realizada em parceria com as equipes de cirurgia ortopédica da Santa Casa de Misericórdia e do Hospital São Vicente de Paulo.
— É mais um passo que o HPS dá para a eficiência máxima em doação de órgãos e tecidos, reforçando a referência do hospital no Estado não só no atendimento ao trauma, mas também na contribuição aos transplantes — afirma a enfermeira da Comissão Hospitalar de Transplante, Joema Ferrer.
Para que doações de órgãos e tecidos, que salvam e melhoram vidas, aconteçam e aumentem, é fundamental que potenciais doadores conversem com a família sobre o assunto. Sem o “sim” dos parentes, não há transplantes.
E você, já falou para a sua família que é doador(a) de órgãos?
*Produção: Maria Clara Centeno