Esta semana se completaram dois meses desde o maior assalto já ocorrido no Rio Grande do Sul, que resultou em R$ 30 milhões roubados de um avião-pagador no aeroporto de Caxias do Sul. No ataque, ocorrido em 19 de junho, morreu um policial militar. Metade da quantia foi recuperada ainda próximo ao local do crime, no veículo em que estava um bandido morto em confronto com guardas de transporte de valores. Já na primeira noite a Polícia Federal (PF) identificou a participação de integrantes da maior facção criminosa brasileira, a paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), no roubo. A começar pelo assaltante morto no tiroteio, o piauiense radicado em São Paulo Sílvio Wilton da Costa, conhecido como Bin Laden. Ele era membro "batizado" do Partido do Crime, como é conhecido o PCC. Nos dias subsequentes, outros envolvidos com essa facção foram presos por suspeita de participar do assalto. A principal novidade, agora, é que foi detectada suposta participação de uma segunda facção no assalto no Aeroporto Hugo Cantergiani, de Caxias do Sul.
Crime organizado
Análise
Duas facções se envolveram no assalto ao aeroporto de Caxias do Sul
Maior roubo da história do Rio Grande do Sul contou com ladrões ligados ao grupo criminoso dominante em Porto Alegre, que teriam agido em parceria com bandidos integrantes de organização paulista, considerada a maior do Brasil. Esquema contou com escolha antecipada de esconderijos e eliminação posterior de indícios do delito