Foram necessários seis anos para ser fechado o inquérito sobre as mortes da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes. Ambos foram metralhados em 14 de março de 2018, numa movimentada avenida do Rio de Janeiro. A investigação passou por cinco delegados da Polícia Civil, pelo Ministério Público Estadual e, finalmente, foi para a Polícia Federal, que concluiu: os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, famosos por envolvimento com milícias paramilitares, contrataram um grupo de ex-policiais para assassinar a vereadora. Os resultados foram apresentados pelo Ministério da Justiça no domingo (24).
EMBOSCADA NO RIO
Análise
Quais indícios levaram à prisão dos suspeitos de assassinar Marielle Franco
PF se embasou em colaborações premiadas e testemunhos, mas também em brigas entre a vereadora e milicianos e rastros de corrupção policial no sumiço de provas sobre o caso