Os quartéis estão em silêncio neste 31 de março. "Será um dia normal", resume um general com quem conversei. Não é o usual. Desde 1964, na maioria dos anos, os militares celebraram a data como o marco do "contragolpe" que impediu que o Brasil virasse um país comunista. Na ocasião, o então presidente João Goulart foi derrubado pelas Forças Armadas, com apoio de empresários, parte da mídia e de políticos de direita.
Tranquilidade nos quartéis
Análise
Por que os militares não celebram este 31 de março
Pela primeira vez em cinco anos, as Forças Armadas não tiveram cerimônia de prestígio ao golpe (chamado por elas de contragolpe) que instaurou uma ditadura de duas décadas