A delação do ex-ministro petista Antonio Palocci era cogitada desde setembro de 2016, quando ele foi preso. Já nos primeiros depoimentos ele afirmava ter muito o que contar. Negociou durante dois anos, teve recusadas partes do acordo de colaboração por escassez de detalhes e, por fim, a delação foi aceita. O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba e fiador da Operação Lava-Jato, decidiu liberar nesta segunda-feira, 1º de outubro, um pequeno trecho das revelações de Palocci na semana em que acontece a mais tumultuada eleição presidencial das últimas décadas. O depoimento liberado pelo magistrado paranaense foi tomado em 13 de abril deste ano. Por que foi liberado em outubro?
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Trecho da delação de Palocci em semana de eleição aponta poucas novidades
Uma das revelações é a estimativa de que 900 de mil medidas provisórias assinadas em governos petistas envolveram pagamento de propina