Era questão de tempo.
Dono de uma bola redonda, com futuro assegurado, o menino Jean Pyerre virou objeto de desejo da Atalanta, que está monitorando todos os seus passos, dentro e fora de campo, já faz algum tempo.
É impossível afirmar que o armador deixe de vestir a camisa do Grêmio na próxima janela pelo fato de ter uma multa milionária, quase impagável pelos clubes de menor porte do futebol europeu, mas dá para dizer, diante das qualidades que tem, que seu futuro, em breve, será do outro lado do oceano.
NEGÓCIO — Dá para entender.
Claro que não deve existir pressa, que o grande foco mundial é de salvar vidas, mas os dirigentes da UEFA, que levantam a bandeira da volta do futebol, mesmo sem público, estão encarando o assunto como negócio.
Se a bola não rolar, até os gigantes da Europa ficam sem a grana da televisão, perdem adesões no quadro social, correm o risco de afastamento dos patrocinadores e, na hora de fechar a conta, passam por sufoco financeiro, um detalhe que está fazendo a pressão aumentar para a roda voltar a girar.
