A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Mesmo com o cenário de escassez de crédito rural, a Feira Nacional do Arroz (Fenarroz) fechou com números positivos a sua 23ª edição, encerrada no último domingo (11), em Cachoeira do Sul. Em vendas, o crescimento foi de quase 4%, com R$ 550 milhões. Mas o destaque ficou por conta do pavilhão da agricultura familiar, onde as delícias resultaram em um faturamento de R$ 192,2 mil, alta de 15%.
Presidente da feira, Francisco de Paula Vargas Júnior reforça que o balanço foi positivo inclusive para expositores:
— Se estivessem ficado nas suas lojas, não teriam vendido o que venderam. Muitos já reservaram inclusive espaço para a próxima edição (entre os dias 28 de maio e 2 de junho de 2024).
O que acabou freando a receita da Fenarroz — e já era esperado, frente à disponibilidade de linhas do Plano Safra vigente — foi a comercialização de máquinas agrícolas, que desacelerou.
— Em contrapartida, a feira de varejo vendeu muito bem — avalia ainda o dirigente.
Nesta edição, 36 mil pessoas visitaram o Parque da Feira Nacional do Arroz, que soma 10 hectares. No local, reuniram-se mais de 300 expositores, sendo quarenta empreendimentos das agroindústrias familiares.