A certificação do Paleta Atlântida como evento carbono neutro está a um passo de ser concluída. E foi possível a partir de uma parceria firmada com a Cooperativa Mista Santa Bárbara (Coomysa), como havia publicado a coluna.
Depois de conferir no local as demandas do evento, a equipe fez o cálculo das emissões durante o evento, realizado no último final de semana no Litoral Norte.
— Fizemos a identificação dos pontos de emissão (no local) e, no escritório (da cooperativa), montamos o inventário — explica Juliano Nicolodi, engenheiro florestal da Coomysa.
A conta do evento fechou em 53,85 toneladas de carbono equivalente — montante que será compensado a partir do estoque da cooperativa, formado por área em propriedades que soma mais de 3 mil hectares já inventariados.
— Sabemos o que foi emitido e quais foram as fontes. Temos dentro da cooperativa estudos do que os associados possuem de estoque de carbono — explica Nicolodi, acrescentando que são neutralizados os escopos possíveis.
Agora, será emitida uma Cédula de Produto Rural (CPR) Verde entre as duas partes — o documento está sendo composto. Os organizadores do Paleta Atlântida receberão um certificado em que aparecerá o volume compensado.
O engenheiro florestal pontua que a cooperativa ficou muito feliz em poder demonstrar que é possível ter um evento dessa magnitude carbono neutro.
Para o diretor de Mercado da Coomysa, Henrique Borges, esse é o “futuro dos eventos”:
— É um mercado crescente. A meta da cooperativa é se transformar em referência no mercado verde.