O jornalista Guilherme Jacques colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço.
O número de migrações para o mercado livre de energia no Rio Grande do Sul mais do que triplicou em 2024. O salto foi de 777 adesões em 2023 para 2.639 no ano passado – totalizando um crescimento de 240%. O movimento está em consonância com o resultado anotado no país, que avançou 263% – com números pulando de 7,3 mil para 26,8 mil migrações entre um ano e outro. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que realiza o monitoramento.
Ainda em termos de crescimento, o mercado gaúcho foi o segundo com maior volume de adesões de consumidores no ano passado. Ficou atrás somente de São Paulo. Tanto entre gaúchos, quanto no restante do país, o motivo para disparada é o mesmo:
– A abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores da alta tensão (em geral indústrias e grandes comércios) nos fez observar esse salto no ritmo de crescimento do ambiente. Para os clientes, significa maior poder de escolha na relação com o fornecimento de energia elétrica – avalia o presidente da CCEE, Alexandre Ramos.
Lembrando: nesta modalidade o consumidor pode negociar modelo, preço, quantidade e fonte de energia livremente. Por enquanto, porém, não está disponível para clientes residenciais, que ainda dependem do chamado mercado regulado – aquele em que agências reguladoras, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), estabelecem regras, determinam diretrizes de preços e fazem a fiscalização da prestação do serviço.
Importante lembrar ainda que o mercado livre de energia, cada vez mais adotado por empresas, também permite escolher a fonte da energia comprada, podendo ser eólica ou solar, por exemplo.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Leia aqui outras notícias da coluna