Inquietações geradas pela queda do avião tomam conta de empresários de Gramado, que tem mais de 80% da sua economia no turismo. Querem saber se são necessários equipamentos adequados no aeroporto de Canela, de onde a aeronave decolou, e quais as lacunas subjetivas que podem deixar para o piloto uma decisão que talvez não deva ser só dele.
São questionamentos legítimos e adequados. O acidente ocorreu em pleno Natal Luz com cidade lotada, atingiu - inclusive com ferimentos graves - a comunidade local e impactou a imagem da Região das Hortênsias em um momento de recuperação, após o aeroporto de Porto Alegre ficar seis meses fechado pela enchente.
Gramado tem um setor empresarial experiente e com poder de pressão. Certamente, suas inquietações ecoarão e são importantes ao longo e depois da investigação, com o objetivo de prevenir mais acidentes. Afinal, neblina é tão frequente na região quanto aviões particulares de empresários chegando e saindo, como o de Luiz Galeazzi.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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