O jornalista Paulo Rocha colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço
Entidade que representa os postos de combustíveis no Estado, o Sulpetro garante: não é necessária uma corrida aos postos em Porto Alegre. Moradores da Capital têm observado estabelecimentos fechados ou dificuldade para pagar, já que a falta de energia elétrica afeta a operação nas bombas e na cobrança. Soma-se a isso os problemas de internet. Alguns locais têm filas.
O Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no RS (Sulpetro) acompanha a situação, mas não tem um balanço de associados fechados ou operando com restrições. Segundo o presidente da entidade, João Carlos Dal’Aqua, há anos muitos empresários do ramo contam com os próprios geradores.
— Não é necessário correr, os abastecimentos estão acontecendo e (os problemas) são localizados — afirma.
Uma curiosidade: segundo Dal’Aqua, o investimento em geradores começou numa época em que o diesel estava mais barato. Mesmo com energia elétrica, era comum postos usarem o gerador para economizar na conta de luz, o que não aconteceu mais após o aumento do diesel.
Postos sem energia elétrica e que não têm geradores contabilizam prejuízos, sobretudo nas lojas de conveniência. Quem tem gerador, acaba priorizando a pista (onde ficam as bombas de abastecimento). Neste caso, a cobrança acaba se dando em dinheiro vivo ou pix.
Também há relatos de aumentos no preço dos combustíveis, mesmo sem reajustes da Petrobras. O presidente do Sulpetro observou, na quarta-feira (17), um posto da Avenida Ipiranga que aumentou o preço do litro da gasolina de R$ 5,29 para R$ 5,79.
— Um absurdo. Não é o momento de a gente se aproveitar do cidadão — diz Dal’Aqua.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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