Fechado o ciclo de divulgações mensais do IBGE sobre o desempenho dos principais setores da economia. No Rio Grande do Sul, a coluna já havia registrado que a indústria teve variação zero em fevereiro sobre janeiro. Ou seja, não recuou, mas também não avançou. O setor enfrenta desafios como falta de insumos, trava da logística mundial, impacto da inflação e alta de custos como combustíveis e energia elétrica.
Já o setor de serviços avançou bem, com alta de 1,6%. O desempenho destoou bastante da média nacional, que recuou 0,2%. A alta, porém, vem após uma queda também forte em janeiro. O mais impactado pelas restrições da pandemia, o setor vem buscando uma recuperação, especialmente pelos segmentos mais afetados, que incluem hotelaria, gastronomia e transporte de passageiros.
Para fechar, as vendas do varejo gaúcho cresceram 1,1%. É exatamente o mesmo resultado da média nacional. Segundo o IBGE, as principais contribuições vieram de combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%). Nesse último segmento, o destaque foi para as liquidações realizadas no mês.
Com esses dados, o Banco Central divulga nos próximos dias o desempenho da economia gaúcha no geral.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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