O comércio de Nova York já é conhecido pelas inovações no varejo. Até por isso a feira de varejo NRF, que acontece aqui há 112 anos, costuma reunir tecnologias que tendem a chegar ao consumidor nos anos (e até nos meses) seguintes. No evento, há um espaço chamado Innovation Lab, de onde, mais uma vez, a coluna trouxe algumas curiosidades para os leitores.
O equipamento que mais chamou a atenção foi um robô para delivery de mercadorias. Ele lembra um carrinho de venda de picolé. O equipamento vai até o local solicitado pelo cliente, desviando de obstáculos por meio de sensores. Quando chega, o consumidor autentica com o celular, o que permite a abertura do compartimento para a retirada da compra.
Também havia uma caminhonete com uma loja montada dentro. No caso, era para venda de alimentos e servia de ponto de venda itinerante. Equipamentos para entrega por drone também estavam expostos. No Rio Grande do Sul, algumas redes de varejo já fizeram parcerias para testes, mas é necessária uma mudança de regulamentação para uso do espaço aéreo pelos "robôs voadores".
Diversos equipamentos apostam no self-checkout, explorando a possibilidade de que as lojas não precisem nem de atendentes. Uma tendência debatida na NRF é o menor ou nenhum contato como opção ao consumidor, o que avançou durante a pandemia.
Para fechar, dentro da proposta de sustentabilidade, softwares buscam ajudar o varejo a se engajar na causa. Um dos que estavam expostos na feira calculava, por exemplo, toda a emissão de carbono da mercadoria, considerando as partes usadas para produzi-la.
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* A coluna Acerto de Contas, do Grupo RBS, está em Nova York para cobrir a 112a. NRF, feira anual de varejo, a convite de Sindilojas Porto Alegre e CDL Porto Alegre. Participa do grupo FFX Experience.