Após a intervenção polêmica do VAR no lance em que foi marcado o pênalti para o Corinthians contra o Grêmio no empate em 2 a 2 na quinta-feira (25), a direção gremista pronunciou-se fortemente contra a arbitragem, comandada por Alex Gomes Stefano (RJ) e a do VAR, Pablo Gonçalves Pinheiro (RN).
Além do técnico Renato Portaluppi e do vice de Futebol, Antônio Brum, o presidente do clube, Alberto Guerra, fez duras críticas também à CBF, presidida por Ednaldo Rodrigues.
O Grêmio encaminhará uma Reclamação Formal, relatando os acontecimentos da partida e pedindo providências para os confrontos da Copa do Brasil, quando as duas equipes voltarão a se enfrentar pelas oitavas de final da competição.
A coluna procurou Luiz Paulo Germano, diretor jurídico do Grêmio, que se mostrou preocupado com o que considera um "descaso da CBF" em relação as arbitragens entre Grêmio e Corinthians:
— Não tem cabimento, depois do que aconteceu no ano passado, quando fomos prejudicados por uma omissão do VAR, agora, de novo, por uma ação indevida da arbitragem de vídeo, estarmos sofrendo o mesmo prejuízo.
Germano afirma que o clube está tomando as providências possíveis, mas adverte para o fato de que a CBF negligenciou o jogo que já teve problemas em 2023.
— No ano passado documentamos tudo, pedimos providências à CBF, e a comissão de arbitragem nada fez. Não deram importância para um caso grave, que a imprensa nacional repercutiu. Aconteceu de novo. Não deixaremos que aconteça nos confrontos da Copa do Brasil — finalizou Germano.