O Grêmio segue com expectativa positiva para anunciar o seu novo centroavante em breve. E como já foi externado por dirigentes e pelo técnico Renato Portaluppi, dois nomes badalados não estão nos planos.
Sobre Gabigol, a direção não tratou a fundo a questão porque este seria um reforço mais caro do que Suárez, que já estava em um patamar muito elevado. O salário de Gabigol está na casa de R$ 2 milhões, próximo do que Suárez recebia na Arena.
A diferença é a necessidade do pagamento dos direitos federativos para o Flamengo, que não facilitaria a negociação, e as luvas para o centroavante, o que torna a operação inviável, mesmo com ajuda de investidores. E no ambiente gremista nunca houve convicção de que este seria o nome ideal para o ataque. Por isso não existe o interesse.
Sobre Cavani, além de igualmente caro, o seu desempenho em 2023 não foi considerado satisfatório no Boca Juniors. Nem os investidores se empolgaram com essa possibilidade.
O que o Grêmio busca é um centroavante que esteja no auge, em um bom momento, mesmo que não seja midiático. Alguém que consiga resolver o problema do time dentro de campo.
A avaliação é de que alguns dos nomes especulados custariam mais caro do que Suárez, pela necessidade do pagamento dos direitos federativos e pelo contrato longo.
É claro que o clube está disposto a pagar pela compra do novo centroavante. Mas dentro do limite estabelecido pelo clube. Por isso, não será surpresa se desembarcar na Arena um centroavante sem o cartaz de Gabigol ou Cavani, mas com a convicção de que será um jogador que poderá ajudar muito.
Além de Gabigol e Cavani, outros nomes, por diferentes motivos, também estão descartados: Kaio Jorge, Roger Guedes, Rodrigo Muniz, Firmino e Aboubakar.