Jean Pyerre vai abrir o mês de setembro com poucas perspectivas no Grêmio. Desde que surgiu como uma grande esperança do clube, ele não tinha passado por uma situação como a atual, de ficar uma sequência de partidas sentado no banco de reservas.
A perda de espaço do meia começou depois da partida contra o São Paulo, no Morumbi, no dia 14 de agosto. Na entrevista após a derrota, Felipão foi enfático ao dizer que a equipe "tem que ter raiva do adversário" e pediu "mais garra" e "mais pegada". Ficou claro que o recado foi principalmente para Jean Pyerre.
No jogo seguinte, contra o Cuiabá, ele ficou no banco de reservas e entrou no segundo tempo. Depois, nas outras três partidas do Grêmio (Bahia, Flamengo e Corinthians), ficou o tempo inteiro no banco.
Mesmo antes da estreia de Campaz, Jean Pyerre já estava sem espaço. Agora, com o colombiano como titular, a situação ficou ainda mais difícil.
O que chama a atenção é que em abril deste ano o Vancouver Whitecaps, do Canadá, acenou com uma oferta de US$ 6 milhões (R$ 30,8 milhões) para levar o jogador.
Nos últimos dias, o Alavés, da Espanha, tentou um empréstimo, mas sem pagar nada ao Grêmio. Neste caso, a proposta nem foi considerada. Sobre o futuro, três países da Europa com potencial de investimento (Rússia, Ucrânia e Turquia) seguem com a janela aberta. No Oriente Médio, as alternativas seriam Catar e Arábia Saudita.
Mas, se ficar, Jean Pyerre vai precisar lutar para recuperar espaço.