A Libertadores de 2017 já está marcada por um fato que chama a atenção: a sequência de favorecimentos ao Lanús. Um atrás do outro. Pelo menos três deles foram fundamentais para não só levar os argentinos até a final, mas deixá-los com possibilidade do título.
Claro que o time mostrou qualidade indiscutível, mas sem os benefícios dificilmente chegaria ao dia 29 de novembro com chance de levantar o troféu. Confira três situações que mostraram a força política dos granates. A primeira até poder ser discutível, mas as outras duas são incontestáveis.
1) Na fase de grupos, o Lanús perdeu em casa por 2 a 1 para a Chapecoense. Apenas cinco dias depois a Conmebol anunciou a reversão do placar para 3 a 0 a favor dos argentinos. O motivo divulgado foi a escalação irregular de Luis Otavio. A Chapecoense alegou que não foi avisada de maneira formal da suspensão do jogador, por isso escalou o zagueiro. Com os três pontos na conta, o Lanús ficou em 1° lugar no grupo.
2) Nas semifinais, o Lanús estava perdendo por 2 a 0 para o River Plate dentro de La Fortaleza. Um pênalti claro a favor do River não foi marcado, e o árbitro colombiano Wilmar Roldán sequer pediu a utilização do árbitro de vídeo. Com o 3 a 0, a vantagem seria gigantesca. No fim, o Lanús virou para 4 a 2 e conseguiu a vaga para a final.
1) Pênalti não marcado em Jael na Arena. Sem o pênalti o Grêmio perdeu a chance de aumentar a vantagem. De novo não foi utilizado o árbitro de vídeo. O Lanús escapou de levar o segundo gol e chega vivo à final.