A vitória por 1 a 0 do Inter sobre o Santos foi marcada por uma atuação segura da arbitragem. Diria até que foi um dos melhores jogos apitados por Ramon Abatti Abel que vi nos últimos tempos. O juiz catarinense foi bem no controle disciplinar e tomou decisões técnicas acertadas no confronto válido pelo Brasileirão.
Quero destacar três acertos da arbitragem na partida no Beira-Rio. O incrível é que o principal deles não foi o gol bem anulado do Inter no primeiro tempo quando o assistente Eder Alexandre viu a posição adiantada de Moledo. Também merece destaque o lance em que o juiz marcou pênalti em Pedro Henrique, mas desmarcou a infração também por posição irregular do atacante.
Esses dois acertos foram muito importantes no impacto do resultado e foram todos de forma precisa dentro de campo, sem a necessidade do auxílio do VAR.
Entretanto, o que quero enaltecer é a postura de Ramon Abatti Abel dentro de campo. O juiz demonstrou segurança e firmeza sempre precisar ser espalhafatoso. Foi discreto. Deixou o jogo aparecer e não deixou de ter imposição para isso.
Um árbitro não precisa deixar de marcar faltas existentes, ignorar cartões necessários e inventar um estilo para apitar bem. Basta fazer as coisas simples e manter o foco alto para as zonas perigosas. Quando exigido, o juiz precisa aparecer. Do contrário, quem deve aparecer é o futebol.
