Um pênalti marcado e outro reclamado. Um acerto indiscutível e um lance bastante polêmico. Esse foi o resumo da atuação da arbitragem na vitória por 2 a 1 do Inter contra o Juventude pela primeira rodada do Gauchão.
O primeiro lance que chamou atenção foi a penalidade cometida por Rodrigo Dourado, aos 34 minutos da etapa final. O volante teve uma atitude infantil e meteu a mão na bola dentro da área, interceptando um cruzamento.
Dourado saltou para a disputa com Rafael Forster com os braços acima da linha da cabeça e acabou cometendo a infração. O árbitro Roger Goulart estava bem colocado e apitou a penalidade imediatamente.
Cinco minutos depois, uma disputa envolvendo o zagueiro Víctor Cuesta gerou reclamação de pênalti por parte dos jogadores do Juventude. Esse lance, por sua vez, é bastante polêmico.
Isso porque Cuesta realmente puxou a camisa e atrapalhou o adversário que tentava o cabeceio. Ou seja, o zagueiro colorado cometeu pênalti. Só que essa é só uma parte da cena. Atrás de Cuesta, havia outro jogador do Juventude, que também cometeu uma infração. Ele se apoiou nos ombros e impediu que o defensor do Inter pudesse saltar.
Como houve duas faltas, uma do ataque e outra da defesa, o que devemos observar é o que aconteceu primeiro: a falta cometida ou sofrida por Cuesta? Caso as duas situações tenham ocorrido ao mesmo tempo, a regra manda marcar a mais grave. Ou seja, o pênalti. É o que me parece ter acontecido, de acordo com as imagens mostradas pela transmissão da TV.
Se houvesse VAR, tenho certeza de que haveria a interferência, independente da decisão final. Ele recomendaria a revisão do possível pênalti. A partir disso, caberia ao árbitro principal confirmar a infração no monitor e observar se houve alguma irregularidade anterior ou não.
De qualquer modo, esse é o típico lance tão embolado que talvez nem o VAR fosse esgotar a polêmica.
